May.17
18
O Dia que o Empresário Virou Cliente
Negócios

Sábado, 16h, o empresário acabou de chegar de um rápido passeio no shopping com a família, tinha ido escolher o presente de casamento para um amigo. Duas horas entrando e saindo de lojas, em algumas perdeu a paciência com o atendimento, em outras achou a disposição dos produtos sensacional, e em outras simplesmente entrou porque havia ouvido falar dos preço, mas confesso que essas informações não são exatamente necessárias neste momento para essa história. O fato é que o empresário chegou em casa, às 16h, e resolveu acessar a rede social de uma das lojas em que foi, pois o vendedor, muito simpático, tinha lhe dito “ah, sempre que chegam novos produtos a gente publica no nosso face”.

Bom, o empresário clicou e curtiu na página da empresa que havia acabado de conhecer no shopping e descobriu ali, em um simples link, a magia da interação. Ele notou nas postagens que muitos clientes comentavam nas imagens com perguntas, e alguns elogios, e às vezes até uma crítica, e que o perfil da loja sempre respondia de forma delicada e profissional, gerando uma espécie de “diálogo”. Até ai, tudo certo, ele sabia que as redes sociais serviam para isso, era 2017, afinal de contas, toda empresa tinha uma página no facebook ou no Instagram, inclusive a dele.

Entre uma postagem e outra, ele percebia que a empresa tentava inovar de um jeito simples: criando uma identidade, personificando os diálogos, entregando conteúdo e mais do que os clientes buscavam. Lembrou de quando resolveu, influenciado por um funcionário, criar o perfil do seu próprio negócio. Ele estava lá, ativo, de vez em quando funcionava, vez ou outra recebia uma mensagem com dúvidas sobre preço, e mais raramente ainda ele publicava algo que achava que seria interessante para o seu público. O que ele não percebia, e passou a perceber, ao visitar a página de outra empresa foi: ele estava perdendo dinheiro.

Fez um cálculo simples: ele não publicava, não interagia, não investia, não atraia seu público usando uma excelente ferramenta e por isso ele não recebia perguntas, sugestões, críticas, elogios, e assim, ele não vendia. E se ele não vendia... Bem, se ele não vendia ele estava perdendo dinheiro. Pensou em todas as lojas que havia visitado na tarde no shopping. E ai, as informações que antes não eram úteis passam a ser: ele tinha sensações sobre as lojas, opiniões sobre vendedores, produtos, preços, e se ele as tinham, outras pessoas também teriam. E teriam sobre outras lojas, e negócios, de repente, sobre a empresa dele. E ele não sabia. Ele não fazia a menor ideia do que as pessoas pensavam sobre a empresa dele. Por que seus clientes compravam lá? Preço? Atendimento? Falta de opção?

E se ele soubesse disso? Se ele conhecesse aquelas pessoas? E se ele soubesse exatamente o que elas pensavam, o que estavam dispostas a comprar, será que ele poderia melhorar a sua empresa? A resposta é óbvia. Lógico que ele poderia. Bom, o empresário sempre soube disso. Ele era um cara antenado, entendia o marketing, só que ele nunca tinha olhado para a sua loja na perspectiva de um cliente. A experiência foi fenomenal. Ele descobriu que tudo que outras empresas faziam, do ponto de vista de inovação e marketing,  a sua empresa também poderia fazer. Claro, era uma questão de adequar orçamento, mas inovar, investir e encantar era possível. Era uma questão de vontade e entendimento.  Percebeu que inovar não significava inventar. Inovar era sutil, mas imprescindível. Acreditar no poder de ações conectadas, no ambiente online e na vida real, eram o segredo do sucesso de empresas gigantes e de empresas que faziam parte da mesma praça que a dele fazia, e porque então as coisas não podiam mudar em seu negócio? Dois meses depois esse empresário acessou a rede social da sua empresa, descobriu elogios, e ficou feliz. Leu críticas ao seu atendimento e passou a treinar a sua equipe. Respondeu a perguntas sobre produtos que não vendia e acabou ampliando seu leque de ofertas. Deu certo para ele acreditar no que especialistas em comunicação sempre haviam dito.

E você, empresário? Que tal parar um pouco e olhar para o seu negócio, e o marketing que investe na sua empresa pela ótica de um cliente? Quais surpresas essa experiência pode lhe render?

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